Clausura, um curta-metragem do gênero drama, é o trabalho de conclusão de curso dos alunos Alice Picchi, Carolina C. Egashira, Letícia Viana, Luís Vasconcelos, Henrique Pinsdorf, Marco Faria e Matheus Vassimon, do curso de Comunicação Social com Habilitação em Cinema do Centro Universitário Armando Alvares Penteado (FAAP). O projeto, aprovado no pitching de 7º semestre, é um filme a ser rodado ao longo de 7 diárias no segundo semestre do ano de 2024, com duração aproximada de 20 minutos.
A narrativa que conduz a obra é inspirada em eventos, contextos e figuras fictícias – embebidas, no entanto, em lampejos de realidade coletados a partir de extensas pesquisas conduzidas ao longo de meses. Ela retrata a jornada psicológica de Clarice, uma dona de casa assolada pela anorexia nervosa do tipo atípica, ao lado de sua filha Maria Luiza, em meio aos preparativos para uma festa de aniversário. Aparentemente trivial, o evento é responsável por dividi-la entre o desejo de ser mãe e os demônios do seu transtorno.
Ao falarmos sobre transtornos alimentares, perpassamos por diversos e variados âmbitos da sociedade. Defrontamo-nos com tocantes relacionados à saúde pública, à psicologia e, como é o caso deste projeto, à problemas de gênero – Clarice, protagonista do curta-metragem, é transversalmente definida pela sua realidade enquanto mulher. A anorexia nervosa suscita discussões que, quando conduzidas a nível de debate público, estão comumente embebidas em estigmas e tipos pré-concebidos. Clausura, então, surge como um gesto anímico carregado de diversas pretensões.
Pretendemos contar a história de uma mulher assolada por um transtorno silencioso, trazendo à luz facetas não tão evidentes da anorexia nervosa: os pequenos rituais, a vida invisível que se dá durante momentos de solidão, os medos irracionais que lhe acompanham. Igualmente, agregar à discussão o elemento da maternidade, que parece tensionar ideias heterogêneas pela anorexia ocupar um lugar diametralmente oposto ao cuidado implícito no ato de maternar.
Se a anorexia nervosa atinge cerca de 1% da população feminina mundial, o cinema, enquanto fenômeno social, deveria espelhar esses números. Uma breve pesquisa torna claro que esse não é o caso. São escassos os casos de filmes que se voltam à temática, e ainda mais raros no cinema brasileiro. Onde, destarte, estão estas vidas? Por que elas não ocupam nossas telas? Com Clausura, queremos preencher lacunas a partir de fabulações densamente pensadas e processadas.
Pretendemos contar a história de uma mulher assolada por um transtorno silencioso, trazendo à luz facetas não tão evidentes da anorexia nervosa: os pequenos rituais, a vida invisível que se dá durante momentos de solidão, os medos irracionais que lhe acompanham. Igualmente, agregar à discussão o elemento da maternidade, que parece tensionar ideias heterogêneas pela anorexia ocupar um lugar diametralmente oposto ao cuidado implícito no ato de maternar.
Se a anorexia nervosa atinge cerca de 1% da população feminina mundial, o cinema, enquanto fenômeno social, deveria espelhar esses números. Uma breve pesquisa torna claro que esse não é o caso. São escassos os casos de filmes que se voltam à temática, e ainda mais raros no cinema brasileiro. Onde, destarte, estão estas vidas? Por que elas não ocupam nossas telas? Com Clausura, queremos preencher lacunas a partir de fabulações densamente pensadas e processadas.
AGORA O PAPO FICOU SÉRIO...
Apesar do apoio que temos da nossa faculdade, são inúmeros os custos com os quais temos que arcar. É por isso que estamos desenvolvendo estratégias de captação, que vão desde inscrições em editais até vaquinhas.
Prezamos muito pela clareza e transparência, por isso vamos listar aqui algumas das nossas despesas:
- Contratação de elenco
- Alimentação da equipe (ao longo das 7 diárias)
- Transporte de equipamentos
- Aluguel de equipamentos (fotografia)
- Aluguel de objetos (cenografia)
- Figurino
- Contratação de segurança (para cenas externas)
- Licenciamento e inscrição em editais